PCMG desarticula esquema criminoso de ingresso de drogas em unidades prisionais

PCMG desarticula esquema criminoso de ingresso de drogas em unidades prisionais


_Três pessoas foram presas em flagrante durante operação em Muriaé._
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desarticulou, em Muriaé, Zona da Mata, um grupo criminoso responsável por introduzir drogas e equipamentos eletrônicos em unidades prisionais do Estado. Realizada ontem (18/9) e nesta sexta-feira (19/9), a operação resultou na prisão em flagrante de três pessoas.
Na quinta-feira, um detento de 28 anos, que cumpria pena no regime semiaberto, foi preso em flagrante por tráfico de drogas, no bairro Divisório. Ele mantinha significativa quantidade de cocaína e maconha no local em que realizava trabalho externo. As substâncias seriam fracionadas em porções menores para comercialização entre presos, além de utilizadas em um método adotado para visitas: os visitantes ingeriam os entorpecentes antes de entrar nas unidades prisionais, entregando-os posteriormente aos destinatários durante os encontros.
Já na manhã de hoje, dois colaboradores que tinham acesso a um presídio foram presos em flagrante por tráfico e associação ao tráfico. De acordo com as investigações, eles foram cooptados pelo grupo criminoso para ingressar com drogas e equipamentos eletrônicos, como smartwatches. Os dispositivos eram levados no pulso dos envolvidos, simulando uso pessoal, e entregues aos presos sem despertar a atenção. O mesmo procedimento era repetido em dias subsequentes.
*Esquema sofisticado*
As investigações das equipes do setor de inteligência e de repressão a entorpecentes da 4ª Delegacia Regional de Polícia Civil em Muriaé apontam que as drogas eram embrulhadas em sacos plásticos a vácuo e acondicionadas em embalagens de chá, com aparência de produto original, o que dificultava a detecção pelos mecanismos de controle. Estima-se que, nos últimos quatro meses, o esquema tenha movimentado mais de R$ 200 mil.
O delegado responsável pelo caso, Tayrony Espíndola, destacou a gravidade do esquema: “Trata-se de uma estrutura criminosa sofisticada e articulada, que se valia do acesso privilegiado de profissionais ao ambiente prisional para introduzir drogas e equipamentos ilícitos sem levantar suspeitas. Essa operação mostra a importância da integração entre inteligência e repressão para neutralizar tais práticas”.
Os presos foram encaminhados ao sistema prisional e permanecem à disposição da Justiça.

By: miradouronoticias.com.br/ PC

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